Parole, pariez, doute.
Espoir. Doute.
Demande, mensonge, doute.
Un jour je vais écrire un livre.
Ops, il faut que j´aille me faire belle.
Pour qui? Hum. On sait jamais.
À quelqu'un d'obtenir le meilleur de vous?
Aqui tem de tudo. Eco e tino. Sangue e prazer. Amor e fúria. Devaneio e feminismo. Aqui eu abro meu coração sem pretensão. Encho essas páginas para libertar minha mente.
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quinta-feira, 20 de março de 2008
segunda-feira, 17 de março de 2008
sexta-feira, 14 de março de 2008
Um grande amor
Um grande amor, quando termina, termina. Se longo e intenso, se dolorido, traz alívio. Por outro lado, o curto, ao findar, deixa no peito um ponto. De interrogação.
Mas os grandes amores têm a queima dos navios em comum, têm as travessuras das noites eternas, a confusão das pernas, têm enlaces, pisadas em comum. Quando eles terminam fica a lembrança. E como todo grande amor pressupõe um cálculo em que o resultado final é sempre "felicidade positivo", as memórias mais freqüentes são aquelas que encheram o peito de alegria, ou que marejaram olhos, fazendo-os brilhar.
É difícil deixar ir um grande amor da mente. Todos os rivais são comparados, inconscientemente. Todos os mínimos atos do grande amor são observados e julgados e, inevitavelmente, por uma fração de segundo temos certeza absoluta de que aquela indireta foi para nós. O porém é que certeza absoluta conjectura paixão e pensamentos passioais se perdem no infinito. Logo vem a razão bater à nossa porta e com ela as dúvidas. E aí pesamos. E aí a aflição, novamente.
Se livrar de um verdadeiro grande amor não é tarefa para qualquer pelego. Há que ser valente o bastante para enfrentar o desconhecido amante, e paciente o suficiente para enganar o coração da gente. Pois uma hora ele acredita que os momentos vividos no passado nem foram assim tão ímpares e que daí a um "novo grande amor" são dois palitos.
Afinal, somos nós que os pintamos de ouro e os cobrimos de cores. Parece perfeito depois que acaba. Mas a magia do grande amor limitado é justamente a sua condição de exausto. Só assim ele é visto de longe, só assim se protege da rotina e só assim conta com essa fantástica e utópica força que é o querer aquilo que parece impossível, mania do ser humano.
O grande amor finito vai estar sempre ali, orbitando, lindo, intocável, cheio de dúvidas e mistérios.
E é por isso que um grande amor quando termina, termina. Mas nunca acaba.
Mas os grandes amores têm a queima dos navios em comum, têm as travessuras das noites eternas, a confusão das pernas, têm enlaces, pisadas em comum. Quando eles terminam fica a lembrança. E como todo grande amor pressupõe um cálculo em que o resultado final é sempre "felicidade positivo", as memórias mais freqüentes são aquelas que encheram o peito de alegria, ou que marejaram olhos, fazendo-os brilhar.
É difícil deixar ir um grande amor da mente. Todos os rivais são comparados, inconscientemente. Todos os mínimos atos do grande amor são observados e julgados e, inevitavelmente, por uma fração de segundo temos certeza absoluta de que aquela indireta foi para nós. O porém é que certeza absoluta conjectura paixão e pensamentos passioais se perdem no infinito. Logo vem a razão bater à nossa porta e com ela as dúvidas. E aí pesamos. E aí a aflição, novamente.
Se livrar de um verdadeiro grande amor não é tarefa para qualquer pelego. Há que ser valente o bastante para enfrentar o desconhecido amante, e paciente o suficiente para enganar o coração da gente. Pois uma hora ele acredita que os momentos vividos no passado nem foram assim tão ímpares e que daí a um "novo grande amor" são dois palitos.
Afinal, somos nós que os pintamos de ouro e os cobrimos de cores. Parece perfeito depois que acaba. Mas a magia do grande amor limitado é justamente a sua condição de exausto. Só assim ele é visto de longe, só assim se protege da rotina e só assim conta com essa fantástica e utópica força que é o querer aquilo que parece impossível, mania do ser humano.
O grande amor finito vai estar sempre ali, orbitando, lindo, intocável, cheio de dúvidas e mistérios.
E é por isso que um grande amor quando termina, termina. Mas nunca acaba.
quinta-feira, 13 de março de 2008
Antología
Dos tempos áureos da Shakira!...
Para amarte necesito una razón
Y es difícil creer que no exista
Una más que este amor
Sobra tanto dentro
De este corazón
Que a pesar de que dicen
Que los años son sabios
Todavía se siente el dolor
Porque todo el tiempo
Que pasé junto a ti
Dejo tejido su hilo dentro de mí
Y aprendí a quitar al tiempo los segundos
Tu me hiciste ver el cielo aún más profundo
Junto a ti creo que aumenté más de tres kilos
Con tus tantos dulces besos repartidos
Desarrollaste mi sentido del olfato
Y fue por ti que aprendí a querer los gatos
Despegaste del cemento mis zapatos
Para escapar los dos volando un rato
Pero olvidaste una final instrucción
Porque aún no sé como vivir sin tu amor!
Y descubrí lo que significa una rosa
Me enseñaste a decir mentiras piadosas,
Para poder verte a horas no adecuadas
Y a reemplazar palabras por miradas
Y fue por ti que escribí más de cien canciones
Y hasta perdoné tus equivocaciones
Y conoci más de mil formas de besar
Y fue por ti que descubrí lo que es amar
Lo que es amar
domingo, 9 de março de 2008
Mutante
Juro que não vai doer
Se um dia eu roubar
O seu anel de brilhantes
Afinal de contas dei meu coração
E você pôs na estante
Como um troféu
No meio da bugiganga
Você me deixou de tanga
Ai de mim que sou romântica!
Kiss me baby, kiss me
Pena que você não me kiss
Não me suicidei por um triz
Ai de mim que sou assim!
Juro que eu me sinto um pouco rejeitada
Me dá um nó na garganta
Choro até secar a alma de toda mágoa
Depois eu passo pra outra
Como mutante
No fundo sempre sozinho
Seguindo o meu caminho
Ai de mim que sou romântica!
Kiss me baby, kiss me
Pena que você não me kiss
Não me suicidei por um triz
Ai de mim que sou assim!
(Rita Lee / Roberto de Carvalho)
Se um dia eu roubar
O seu anel de brilhantes
Afinal de contas dei meu coração
E você pôs na estante
Como um troféu
No meio da bugiganga
Você me deixou de tanga
Ai de mim que sou romântica!
Kiss me baby, kiss me
Pena que você não me kiss
Não me suicidei por um triz
Ai de mim que sou assim!
Juro que eu me sinto um pouco rejeitada
Me dá um nó na garganta
Choro até secar a alma de toda mágoa
Depois eu passo pra outra
Como mutante
No fundo sempre sozinho
Seguindo o meu caminho
Ai de mim que sou romântica!
Kiss me baby, kiss me
Pena que você não me kiss
Não me suicidei por um triz
Ai de mim que sou assim!
(Rita Lee / Roberto de Carvalho)
sexta-feira, 7 de março de 2008
Juno
Eu ia falar alguma coisa sobre o filme mas, depois de ler esse post, perdi a coragem:
http://smusica.blogspot.com/2008/02/trilha-sonora-juno.html
terça-feira, 4 de março de 2008
Pensionato
Este seu olhar
Quando encontra o meu
Fala de umas coisas
Que eu não posso acreditar
Doce é sonhar
É pensar que você
Gosta de mim
Como eu de você
Mas a ilusão
Quando se desfaz
Dói no coração de quem sonhou
Sonhou demais
Ah, se eu pudesse entender
O que dizem seus olhos
Vinicius de Moraes
Quando encontra o meu
Fala de umas coisas
Que eu não posso acreditar
Doce é sonhar
É pensar que você
Gosta de mim
Como eu de você
Mas a ilusão
Quando se desfaz
Dói no coração de quem sonhou
Sonhou demais
Ah, se eu pudesse entender
O que dizem seus olhos
Vinicius de Moraes
Volta e meia eu esbarro nessa palavra, a tal da saudade. E sinto pena dos que não a têm no idioma maternal. Ça me manque, tu me manques, I miss you, I miss it, nostalgia... não é a mesma coisa. Neste sentido, viajando por aí descobri que a cultura está muito relacionada aos sentimentos vividos pelos povos. E que a língua falada está diretamente ligada ao sentimento. Afinal, é uma das formas - e não há como negar sua relevância, basta ler poemas - como os exprimimos. Por isso eu pergunto: se eles não sabem traduzir a palavra SAUDADE, sabem eles senti-LA?
segunda-feira, 3 de março de 2008
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