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segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Valor

É o meu valor que você quer?
É o meu sentimento que você quer?
É a minha entrega que você quer?
É o meu carinho que você quer?
É a mim que você quer?

Pois lhe digo uma coisa: comigo é na base da troca.

Bando de idiotas os seres humanos que sofrem dessa doença chamada amor.

Coração de alcachofra... hahaha... precisa de umas risadas...

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Utaaa

Dias de chuva

Há manhãs que sucedem temporais em que não precisamos de mais nada para ser feliz além de saber respirar.

O vídeo é "não recomendado para menores de 48 anos" e se supera no final, mas me remete à 1997, no auge dos meus 11 anos, completamente apaixonada.

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Hino Nacional Brasileiro - aos nossos filhos e netos.

Só ouviram em Brasília as frases tácitas
De um povo conformado irretumbante,
E o sol da impunidade, em solos lúbrigos,
Brilhou no céu da Pátria estagnante.
Se o penhor da desigualdade
Consentimos assistir com ócio forte,
Em teu seio, a impunidade,
Desafia o nosso peito à própria sorte!
Ó desamada, Idiotizada,
Salve! Salve!
Brasil, um pesadelo, um raio vívido
Desamor e desesperança à terra desce,
Se em teu formoso céu risonho e límpido,
A impunidade no Congresso resplandece.
Berrante é a nossa impotência,
De inércia forte, pávido colosso,
E o teu futuro espelha só pobreza
Manipulada,
Entre outras mil, és tu, Brasil, pátria roubada!
Dos corruptos deste solo és mãe gentil,
Pátria desamada, Brasil!

Dormindo eternamente em modo esplêndido
Ao som da mídia paga em véu profundo,
Ofuscas, ó Brasil, o florão da América,
Observado ao sol de todo Mundo!
Nesta terra, tanta intriga
Teus risonhos lindos campos poucos donos,
"Nossos governantes têm mais vida"
"Nossa vida", no teu seio, "mais credores"
Ó Pátria desamada, Idiotizada,
Salve! Salve!
Brasil, da impunidade seja símbolo
As falcatruas que comete o teu senado,
E diga o corporativismo desta trama -
Paz no futuro sem mandatos cassados.
E, se erguem da injustiça a clava forte,
Verás que os filhos teus fogem da luta
E temem quem os rouba até a morte,
Terra idiotizada
Entre outras mil, És tu Brasil, Pátria manipulada!
Dos corruptos deste solo és mãe gentil,
Pátria desamada, Brasil!

CARTA DE TEREZA COLLOR A RENAN CALHEIROS

Vale a pena ler.

"Vida de gado. Povo marcado. Povo feliz". As vacas de Renan dão cria 24 h por dia. Haja capim e gente besta em Murici e em Alagoas!Uma qualidade eu admiro em você: o conhecimento da alma humana. Você sabe manipular as pessoas, as ambições, os pecados e as fraquezas.

Do menino ingênuo que eu fui buscar em Murici para ser deputado estadual em 1978 - que acreditava na pureza necessária de uma política de oposição dentro da ditadura militar - você, Renan Calheiros, construiu uma trajetória de causar inveja a todos os homens de bem que se acovardam e não aprendem nunca a ousar como os bandidos.

Você é um homem ousado. Compreendeu, num determinado momento, que a vitória não pertence aos homens de bem, desarmados desta fúria do desatino, que é vencer a qualquer preço. E resolveu armar-se. Fosse qual fosse o preço, Renan Calheiros nunca mais seria o filho do Olavo, a degladiar-se com os poderosos Omena, na Usina São Simeão, em desigualdade de forças e de dinheiros.

Decidiu que não iria combatê-los de peito aberto, descobriria um atalho, um mil artifícios para vencê-los, e, quem sabe, um dia derrotaria todos eles, os emplumados almofadinhas que tinham empregados cujo serviço exclusivo era abanar, durante horas, um leque imenso sobre a mesa dos usineiros, para que os mosquitos de Murici (em Murici, até os mosquitos são vorazes) não mordessem a tez rósea de seus donos: Quem sabe, um dia, com a alavanca da política, não seria Renan Calheiros o dono único, coronel de porteira fechada, das terras e do engenho onde seu pai, humilde, costumava ir buscar o dinheiro da cana, para pagar a educação de seus filhos, e tirava o chapéu para os Omena, poderosos e perigosos.

Renan sonhava ser um big shot, a qualquer preço. Vendeu a alma, como o Fausto de Goethe, e pediu fama e riqueza, em troca.

Quando você e o então deputado Geraldo Bulhões, colegas de bancada de Fernando Collor, aproximaram-se dele e se aliaram, começou a ser parido o novo Renan.

Há quem diga que você é um analfabeto de raro polimento, um intuitivo. Que nunca leu nenhum autor de economia, sociologia ou direito. Os seus colegas de Universidade diziam isso. Longe de ser um demérito, essa sua espessa ignorância literária faz sobressair, ainda mais, o seu talento de vencedor.Creio que foi a casa pobre, numa rua descalça de Murici, que forneceu a você o combustível do ódio à pobreza e o ser pobre. E Renan Calheiros decidiu que, se a sua política não serviria ao povo em nada, a ele próprio serviria em tudo. Haveria de ser recebido em Palacios, em mansões de milionários, em Congressos estrangeiros, como um príncipe, e quando chegasse a esse ponto, todos os seus traumas banhados no rio Mundaú, seriam rebatizados em Fausto e opulência; "Lá terei a mulher que quero, na cama que escolherei. Serei amigo do Rei."

Machado de Assis, por ingênuo, disse na boca de um dos seus personagens: "A alma terá, como a terra, uma túnica incorruptível." Mais adiante, porém, diante da inexorabilidade do destino do desonesto, ele advertia: "Suje-se, gordo! Quer sujar-se? Suje-se, gordo!"

Renan Calheiros, em 1986, foi eleito deputado federal pela segunda vez. Nesse mandato, nascia o Renan globalizado, gerente de resultados, ambição à larga, enterrando, pouco a pouco, todos os escrúpulos da consciência. No seu caso, nada sobrou do naufrágio dasilusões de moço! Nem a vergonha na cara. O usineiro João Lyra patrocinou essa sua campanha com US1.000.000. O dinheiro era entregue, em parcelas, ao seu motorista Milton, enquanto você esperava, bebericando, no antigo Hotel Luxor, av. Assis Chateaubriand, hoje Tribunal do Trabalho.

E fez uma campanha rica e impressionante, porque entre seus eleitores havia pobres universitários comunistas e usineiros deslumbrados, a segui-lo nas estradas poeirentas das Alagoas, extasiados com a sua intrepidez em ganhar a qualquer preço. O destemor do alpinista, que ou chega ao topo da montanha - e é tudo seu, montanha e glória - ou morre. Ou como o jogador de pôquer, que blefa e não treme, que blefa rindo, e cujos olhos indecifráveis intimidam o adversário. E joga tudo. E vence. No blefe.

Você, Renan não tem alma, só apetites, dizem. E quem, na política brasileira, a tem? Quem, neste Planalto, centro das grandes picaretagens nacionais, atende no seu comportamento a razões e objetivos de interesse público? ACM, que, na iminência de ser cassado, escorregou pela porta da renúncia e foi reeleito como o grande coronel de uma Bahia paradoxal, que exibe talentos com a mesma sem-cerimônia com que cultiva corruptos? José Sarney, que tomou carona com Carlos Lacerda, com Juscelino, e, agora, depois de ter apanhado uma tunda de você, virou seu pai-velho, passando-lhe a alquimia de 50 anos de malandragem?

Quem tem autoridade moral para lhe cobrar coerência de princípios? O presidente Lula, que deu o golpe do operário, no dizer de Brizola, e hoje hospeda no seu Ministério um office boy do próprio Brizola? Que taxou os aposentados, que não o eram, nem no Governo de Collor, e dobrou o Supremo Tribunal Federal? No velho dizer dos canalhas, todos fazem isso, mentem, roubam, traem. Assim, senador, você é apenas o mais esperto de todos, que, mesmo com fatos gritantes de improbidade, de desvio de conduta pública e privada, tem a quase unanimidade deste Senado de Quasímodos morais para blinda-lo.

E um moço de aparência simplória, com um nome de pé de serra - Siba - é o camareiro de seu salvo-conduto para a impunidade, e fará de tudo para que a sua bandeira - absolver Renan no Conselho de Ética - consagre a sua carreira. Não sei se este Siba é prefixo de sibarita, mas, como seu advogado in pectore, vida de rico ele terá garantida. Cabra bom de tarefa, olhem o jeito sestroso com que ele defende o chefe... É mais realista que o Rei. E do outro lado, o xerife da ditadura militar, que, desde logo, previne: quero absolver Renan.

Que Corregedor!... Que Senado!...Vou reproduzir aqui o que você declarou possuir de bens em 2002 ao TRE. Confira, tem a sua assinatura:

1) Casa em Brasília, Lago Sul, R$ 800 mil,
2) Apartamento no edifício Tartana, Ponta Verde, R$ 700 mil,
3) Apartamento no Flat Alvorada, DF, de R$ 100 mil,
4) Casa na Barra de S Miguel de R$ 350 mil ..
E SÓ.

Você não declarou nenhuma fazenda, nem uma cabeça de gado!!Sem levar em conta que seu apartamento no Edifício Tartana vale, na realidade, mais de R$1 milhão, e sua casa na Barra de São Miguel, comprada de um comerciante farmacêutico, vale mais de R$ 2.000.000.Só aí, Renan, você DECLARA POSSUIR UM PATRIMONIO DE CERCA DE R$ 5.000.000.

Se você, em 24 anos de mandato, ganhou BRUTOS, R$ 2 milhoes, como comprou o resto? E as fazendas, e as rádios, tudo em nome de laranjas? Que herança moral você deixa para seus descendentes?

Você vai entrar na história de Alagoas como um político desonesto, sem escrúpulos e que trai até a família. Tem certeza de que vale a pena?Uma vez, há poucos anos, perguntei a você como estava o maior latifundiário de Murici. E você respondeu: "Não tenho uma só tarefa de terra. A vocação de agricultor da família é o Olavinho." É verdade, especialmente no verde das mesas de pôquer!

O Brasil inteiro, em sua maioria, pede a sua cassação. Dificilmente você será condenado. Em Brasília, são quase todos cúmplices. Mas olhe no rosto das pessoas na rua, leia direito o que elas pensam, sinta o desprezo que os alagoanos de bem sentem por você e seu comportamento desonesto e mentiroso. Hoje perguntado, o povo fecharia o Congresso. Por causa de gente como você!

Thereza Collor

Acender? Ascender?!

Movendo as folhas devagar, forçando os olhos pra enxergar
Os movimentos suspeitos,
Na diligência arrojada de quem se esquiva do mundo e
se perde no próprio labirinto.

Os ruídos se aproximam de todos os lados...
E eu, que não sei andar descalça?
Que não sei correr, sem tropeçar nos galhos.
Nem sei seguir adiante
sem sair da trilha.

Mas minha curiosidade aumenta
Tanto mais essa selva me desafia
E mais eu me entrego
E mais me delicio.

Eu tô entrando numa selva.
E a luz do sol tá apagada.

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Les mots

Palavras não são más
Palavras não são quentes
Palavras são iguais
Sendo diferentes
Palavras não são frias
Palavras não são boas
Os números pra os dias
E os nomes pra as pessoas
Palavras eu preciso
Preciso com urgência
Palavras que se usem
em caso de emergência
Dizer o que se sente
Cumprir uma sentença
Palavras que se diz
Se diz e não se pensa
Palavras não tem cor
Palavras não tem culpa
Palavras de amor
Pra pedir desculpas
Palavras doentias
Páginas rasgadas
Palavras não se curam
Certas ou erradas
Palavras são sombras
As sombras viram jogos
Palavras pra brincar
Brinquedos quebram logo
Palavras pra esquecer
Versos que repito
Palavras pra dizer
De novo o que foi dito
Todas as folhas em branco
Todos os livros fechados
Tudo com todas as letras
Nada de novo debaixo do Sol

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Eu uso as palavras pra me convencer, e uso as palavras pra me consolar
E uso elas pra acreditar, e pra realizar.
Mas primordialmente para que eu tenha bem
mais
falta de prudência.

-----------------

Titãs rules!

Esferas

E pulando de uma à outra, vamos vivendo a vida.

Holocausto

Eu não sei porque tive necessidade física de colocar essas imagens no mínimo lastimáveis aqui.
Porque perdi o compasso da respiração e faltou oxigênio no peito, enquanto as cenas passavam.
Eu não sei o que eu posso fazer ainda, eu vou fazer. Eu enxergo isso. Aqui, acima, abaixo, do outro lado do mundo, eu quero brigar. Porque essa arrogância toda, essa prepotência nojenta e injusta, não pode prevalecer. O Estado NÃO TEM o direito de usar o poder que adquiriu (e, salientemos, que adquiriu APENAS para dispor bem-estar social!) em benefício exclusivo próprio, ignorando o direito do ser humano de EXISTIR!!! E fodam-se os desacreditados, os conformados e os fracos de espírito.


CONSIDERANDO que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da familia humana e seus direitos iguais e inalienáveis é o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo, CONSIDERANDO que o desprezo e o desrespeito pelos direitos do homem resultaram em atos bárbaros que ultrajaram a consciência da Humanidade, e que o advento de um mundo em que os homens gozem de liberdade de palavra, de crença e da liberdade de viverem a salvo do temor e da necessidade, CONSIDERANDO ser essencial que os direitos do homem sejam protegidos pelo império da lei, para que o homem não seja compelido, como último recurso, à rebelião contra a tirania e a opressão, CONSIDERANDO ser essencial promover o desenvolvimento de relações amistosas entre as nações, CONSIDERANDO que os povos das Nações Unidas reafirmaram, na Carta, sua fé nos direitos do homem e da mulher, e que decidiram promover o progresso social e melhores condições de vida em uma liberdade mais ampla, CONSIDERANDO que os Estados Membros se comprometeram a promover, em cooperação com as Nações Unidas, o respeito universal aos direitos e liberdades fundamentais do homem e a observância desses direitos e liberdades, CONSIDERANDO que uma compreensão comum desses direitos e liberdades é da mais alta importância para o pleno cumprimento desse compromisso,
A Assembléia Geral das Nações Unidas proclama a presente "Declaração Universal dos Direitos do Homem" como o ideal comum a ser atingido por todos os povos e todas as nações, com o objetivo de que cada indivíduo e cada órgão da sociedade, tendo sempre em mente esta Declaração, se esforce, através do ensino e da educação, por promover o respeito a esses direitos e liberdades, e, pela adoção de medidas progressivas de caráter nacional e internacional, por assegurar o seu reconhecimento e a sua observância universais e efetivos, tanto entre os povos dos próprios Estados Membros, quanto entre os povos dos territórios sob sua jurisdição.

Estou de poucas palavras hoje

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Goodbye My Lover

Esses dias me disseram: Marina, não esconda seus sentimentos.


Did I disappoint you or let you down?

Should I be feeling guilty or let the judges frown?

'Cause I saw the end before we'd begun,

Yes I saw you were blinded and I knew I had won.

So I took what's mine by eternal right.

Took your soul out into the night.

It may be over but it won't stop there,

I am here for you if you'd only care.

You touched my heart you touched my soul.

You changed my life and all my goals.

And love is blind and that I knew when,

My heart was blinded by you.

I've kissed your lips and held your head.

Shared your dreams and shared your bed.

I know you well, I know your smell.

I've been addicted to you.

Goodbye my lover.

Goodbye my friend.

You have been the one.

You have been the one for me.

I am a dreamer but when I wake,

You can't break my spirit - it's my dreams you take.

And as you move on, remember me,

Remember us and all we used to be

I've seen you cry, I've seen you smile.

I've watched you sleeping for a while.

I'd be the father of your child.

I'd spend a lifetime with you.

I know your fears and you know mine.

We've had our doubts but now we're fine,

And I love you, I swear that's true.

I cannot live without you.

Goodbye my lover.

Goodbye my friend.

You have been the one.

You have been the one for me.

And I still hold your hand in mine.

In mine when I'm asleep.

And I will bear my soul in time,

When I'm kneeling at your feet.

Goodbye my lover.

Goodbye my friend.

You have been the one.

You have been the one for me.

I'm so hollow, baby, I'm so hollow.

Bom dia!!!

O melhor é o último: "GLUBI GLUUBIII"

:)

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Bobagem

Que bobagem... que bobagem, meu Deus.
Tão intrincado e tão simples, tão bom e perfeitamente entrelaçado.

Você não sabe nada sobre o amor, e sabe tanto quanto eu sei.
Teu caso é outro, o dela é diverso. Meu próprio caso, obrigada.

Eu sei o que fazer, e não faço. E penso, e não ajo.
E ajo, e, afortunado, me acho. Encontro e me consigo estar convicto.

Ai... Palavras. Agarrar um sentimento - um pensamento, tecer em letras para abrandar o peito.
O belo é eternamente agradável.

Há muito espaço no universo para compreender o bem-estar de quem o vê.
Quero me permitir alcançar até a última estrela.

White Flag - Dido

And when we meet
Which I'm sure we will
All that was there
Will be there still
I'll let it pass
And hold my tongue
And you will think
That I've moved on....
I will go down with this ship
And I won't put my hands up and surrender
There will be no white flag above my door
I'm in love and always will be

domingo, 16 de setembro de 2007

Transtornos bipolares relâmpagos

Não queria escrever...
Mas eu preciso.

E não sai nada.


Abismo,
Solidão,
Desordem,
Aversão,


Esperança...


Abismo,
Solidão,
Desordem,
Aversão,

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Loucura

Eu vejo você e você nem está lá. rs...

Trentemøller - Moan - Vocal Remix ft. Ane Trolle

Ana, bacana.

Dora, Isaura, Emília
Terezinha e Marina
Ana, Rita, Joana
Iracema e Carolina
Laura, Lígia, Luma
Lucineide, Luciana
Quer seu nome escrito
Numa letra bem bacana...

Ela é bala
A mestiça é todo gás
Cada braço é uma viga do país
Abre o olho com ela meu rapaz
Ela é quase tudo que se diz...

Quando compra uma briga
Ela é demais
Vai no groove
E não deixa desandar
Ela é pop, ela é rap
Ela é blues e jazz
E no samba é primeira linha...



Esta sou eu, ensaiando pro show da Ana Carolina que (...totalmente sujeito ao valor de câmbio do dólar comercial... análogo à situação monetária dos tigres asiáticos... e sua influência sobre as aquisições de grandes manufaturados... pela classe social mais abastada...) vou sábado.



Why? :S

Why not? ;)

Over and over, trying to bring myself up again. Argh... Yeah. Argh. Yeah.
?

Escrever por escrever

Porque todos os dias eu acordo com a cabeça a mil, e ninguém está a fim de ficar escutando minhas bobagens.
Às vezes nem eu preciso, nem quero, nem me preocupo que os outros saibam.
Primeiro porque meus pensamentos nunca estão organizados alfabeticamente, de cima para baixo, em arquivos pintados de cores diferentes, cada qual numa linhagem ideológica própria. Segundo porque, mesmo estabelecidos assim, eu continuaria em apuros para aclará-los.
Hummm... a Renata sabe como revitalizar uma pessoa no começo de uma sexta-feira! Trouxe um cappucino e um trócinho, parece um donuts, ou um sonho sem recheio, nossa, dos deuses. Vou até trabalhar mais contente agora! Só faltou o jornal, segundo ela. Mas aí, segundo ela também, já é demais, né.
Não acho.

Tô feliz, tô feliz.

Chega de divagar, então. Máaaaaaaaaaaaaaaa, Mazinha, je veux te raconter une histoire. Un jour je te raconterai. C´est l´histoire d´une fille qui a commencée a vivre, et a être hereuse. Et je ne veux pas que tu me laisse, après cette belle nouvautée. Et mon français est pire a chaque jour!
Je veux retourner au Québec.

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Juízo tolo

É lindo interpretar.
Mas só o poeta sente na mão a genuína intenção de expressão da pena.

Percepção

Tudo é incrível para mim.
Incrível como
Incrível o modo

Como se percebe o outro
Parabrisas
Por dentro
E meios

Ver e não enxergar
Ter e não interessa!
Insignificância incumbe-se

Não se grita.
Amor não se pede.

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Tabacaria

Estou hoje perplexo, como quem pensou e achou e esqueceu.
Estou hoje dividido entre a lealdade que devo
À Tabacaria do outro lado da rua, como coisa real por fora,
E à sensação de que tudo é sonho, como coisa real por dentro.

Falhei em tudo.
Como não fiz propósito nenhum, talvez tudo fosse nada.
A aprendizagem que me deram,
Desci dela pela janela das traseiras da casa.
E quando havia gente era igual à outra.
Saio da janela, sento-me numa cadeira.
Em que hei de pensar?

Que sei eu do que serei, eu que não sei o que sou?
Ser o que penso?
Mas penso tanta coisa!
Em todos os manicômios há doidos malucos com tantas certezas!
Eu, que não tenho nenhuma certeza, sou mais certo ou menos certo?
Não, nem em mim...

Fiz de mim o que não soube
E o que podia fazer de mim não o fiz.
O dominó que vesti era errado.
Conheceram-me logo por quem não era e não desmenti, e perdi-me.

Acendo um cigarro ao pensar em escrevê-los
E saboreio no cigarro a libertação de todos os pensamentos.
Sigo o fumo como uma rota própria,
E gozo, num momento sensitivo e competente,
A libertação de todas as especulações
E a consciência de que a metafísica é uma consequência de estar mal disposto.

Depois deito-me para trás na cadeira
E continuo fumando.
Enquanto o Destino mo conceder, continuarei fumando.

Álvaro de Campos, 15-1-1928



É um gênio da literatura!

Eu estranhamente, ironicamente, peculiarmente me identifico com esses versos.
Leio, releio, num ou noutro, sempre acabo me encontrando.
Seráquesóeu?

Na Hora da Sede

Na hora da sede você pensa em mim
Pois eu sou o seu copo d'água
Sou eu quem mata a sua sede
E dou alívio à sua mágoa
É sempre assim
Você foge de mim
Eu pra você só sirvo de água
Mas se a fonte secar você se acaba
Você vai, você vem, você não me larga.

Samba delicioso pra curtir no vozeirão da Zélia!