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sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Contradição comum

Eu sou uma eterna apaixonada
dessas raras e comuns
Que entregam sua alma inteira
e não recuperam un bout

Eu sou adulta avisada
dessas que sabem se erguer
Que caem na lama e aí coram
e choram que nem um bebê

Eu falo, articulo, eu rio
mas dentro de mim só eu sei
Que rio pra mim só de água
que água no olho é sofrer

Você também sofre que eu sei
eu queria só por ti viver
Cuidar dos teus olhos molhados
mas não posso de novo morrer

Sozinho

As pessoas não entendem... No shopping eu sou um estrangeiro! Eu forço os olhos, não consigo evitar as tentativas incansáveis de identificar um conterrâneo. Ninguém fala minha língua, quem me olha nos olhos não enxerga minha alma. Eu sou brasileiro. Onde eu moro ninguém se ilude. E eu estou sozinho.