Pesquisar este blog

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Possible

"I know you're out there.
I can feel you now.
I know that you're afraid...
You're afraid of change.
You don't know the future.

I'm here to show you a world.
A world without rules and controls,
without borders or boundaries.
A world where
anything
is possible."

Esse trecho é uma fala do Neo, no filme Matrix. Mas na realidade eu tive acesso a ele através de uma bolsa.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Além do Rio

Ninguém pode construir em teu lugar
as pontes que precisarás passar,
para atravessar o rio da vida -
ninguém, exceto tu, só tu.
Existem, por certo, atalhos sem números,
e pontes, e semideuses que se oferecerão
para levar-te além do rio;
mas isso te custaria a tua própria pessoa;
tu te hipotecarias e te perderias.
Existe no mundo um único caminho
por onde só tu podes passar.
Onde leva? Não perguntes, segue-o.

Friedrich Wilhelm Nietzsche

Esse textículo do Nietzsche é interessante pois sutilmente nos entrega aquelas pessoas que muitas vezes nos parecem dar sempre o melhor conselho, as melhores e mais exatas palavras, parecem ter tudo sempre sob controle. Essas pessoas acabam por nos influenciar constantemente, seja indicando nossas futuras ações, seja coibindo possíveis outras. São os semideuses. Nossos semideuses.
Finalmente, quando já estamos habituados a não dar um passo sem consultar os nossos semideuses, temos a impressão de que dependemos deles para seguir adiante. A isso, então, chamamos de amor.
No final das contas, "existe no mundo um único caminho", para cada ser humando, "por onde só tu podes passar". E mesmo que duas pessoas que se amam de verdade consigam se reduzir a uma quanto estão no ápice de seu amor, ainda assim elas terão seus momentos a sós. E é nesses momentos que as vidas se diferenciam, e é por isso que só você pode passar pelo seu caminho.
Não se hipotecar, jamais... ou se perder.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Peroração, Marina.

Se há uma coisa que finalmente aprendi, depois de longos e duros três anos e alguns meses, é que é preciso saber finalizar. Mais do que isso: fechar com classe. Fazer uso da famosa palavra usada nos cursinhos preparatórios ao vestibular: a "peroração".

Pois de nada vale você escrever e escrever, viver e viver e, de repente, tchau. "Mas qual foi o sentido disso tudo? Por que, criatura, você disse todas essas abobrinhas? Qual a moral da história?" É isso. O segredo da boa redação é fechá-la de forma eficaz. Que tem eficácia, que produz efeito, que efetua o que promete ou o que se espera (da sua virtude).

Finalmente aprendi, senhores. Que é bobagem você saber levar uma situação/escrever um texto sem mancadas/repetição de palavras, se doando/colocando suas emoções, renovando/trazendo informações, se quando dá a hora do vamos ver... você tem uma ejaculação precoce. Termina sem terminar, age sem ter realmente intenção. As pessoas estavam acompanhando seu raciocínio e, de repente, você surpreende com uma atitude óbvia, inexata.

Ah, libertação. Chegou a hora de colocar em prática essa maravilhosa dica (que me deram de uma forma um tanto indiferente e arrogante, eu diria, mas da qual, humildemente, fiz bom proveito). Por isso (e coloco aqui toda minha intenção de agradecimento àquele que me instruiu), finalizei há exatamente um mês e um dia o que alguns amigos chamavam de loucura, outros de ilusão, outros de comodismo, de felicidade, de ignorância, pesadelo, amor, amizade, obsessão, afinidade. Eternidade.

Terminei. E perorei. Porque saí tranquila e em paz... que foi como entrei. Senhores, demorou, mas eu finalmente aprendi a lição mais importante da vida real. E a partir de agora o objetivo é superior: transferi-la para os meus escritos.