Aqui tem de tudo. Eco e tino. Sangue e prazer. Amor e fúria. Devaneio e feminismo. Aqui eu abro meu coração sem pretensão. Encho essas páginas para libertar minha mente.
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segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Paixonites. (por Diogo Serraglio)
Você já se apaixonou? Horrível, não? A paixão nos deixa tão vulneráveis. Penetra nosso peito, não bate à porta do nosso coração, simplesmente o invade, e nele faz um reboliço. Passamos a vida construindo nossas defesas, nossas armaduras, com a doce ilusão de que nada mais será capaz de nos atingir. É nessa hora que surge alguém, igual aos outros “alguéns” que já passaram pelas nossas vidas, e como quem nada quer, toma posse delas... Acabamos nos doando, dando um pedaço de nós mesmos. E o pior, jamais nos pediram por isso. Um sorriso singelo, um abraço apertado, um olhar... isso basta para não sermos mais os donos de nossas vidas. A paixão nos torna reféns. Ela nos consome e nos corrói. E depois disso tudo, ela parte. Nos deixa chorando na escuridão. Na solidão. Comparo aquela típica frase “...acho que deveríamos ser apenas bons amigos...” a um caco de vidro. Sim, pois perfura nosso coração de tal forma que se torna difícil estancar a dor no peito. Isso tudo dói. Não apenas na imaginação. Não apenas na mente. Mas, sobretudo na nossa alma. Por que continuo me apaixonando?
terça-feira, 15 de setembro de 2009
Matando a saudade
"Saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença. Mas às vezes a saudade é tão profunda que a presença é pouco: quer-se absorve a outra pessoa toda. Essa vontade de um ser o outro para uma unificação inteira é um dos sentimentos mais urgentes que se tem na vida."
Clarice Lispector
terça-feira, 8 de setembro de 2009
poesia simples
a poesia
a gente cria
durante um dia
de solidão
caindo chuva
criando rima
deixando a mente
ser coração
é mesmo boba
por vezes simples
não tem nos versos
muita ambição
mas enche a alma
ou a esvazia
porque o que importa
é essa tigela
essa cimbrela
essa milésima
alta função
a gente cria
durante um dia
de solidão
caindo chuva
criando rima
deixando a mente
ser coração
é mesmo boba
por vezes simples
não tem nos versos
muita ambição
mas enche a alma
ou a esvazia
porque o que importa
é essa tigela
essa cimbrela
essa milésima
alta função
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