Egoísmo entregue, dedicada proteção
um deus, alguém, dois olhos tristes
Se um peito aberto e nada o mesmo foi
demasiado baixo aos pedestais que insistem
E o poeta não quer ser pequeno
quer ser usado, sem pensar na dor
E seus abraços hoje tão calados
Inda carecem espargir amor
Ah, medos antepassados, passados que presenteiam
nossos dias apaixonados
de maldade a derrubar esteios
Se do que foi ficam lições e medos
sou desalmado
aluno sem receios
Aqui tem de tudo. Eco e tino. Sangue e prazer. Amor e fúria. Devaneio e feminismo. Aqui eu abro meu coração sem pretensão. Encho essas páginas para libertar minha mente.
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domingo, 21 de março de 2010
terça-feira, 2 de março de 2010
Para uma Menina com uma Flor
Porque você é uma menina com uma flor e tem uma voz que não sai, eu lhe prometo amor eterno, salvo se você bater pino, o que, aliás, você não vai nunca porque você acorda tarde, tem um ar recuado e gosta de brigadeiro: quero dizer, o doce feito com leite condensado.
E porque você é uma menina com uma flor e chorou na estação de Roma porque nossas malas seguiram sozinhas para Paris e você ficou morrendo de pena delas partindo assim no meio de todas aquelas malas estrangeiras.
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