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quinta-feira, 13 de agosto de 2009

My biggest weakness

Fiquei tão impressionada com a pontaria do tiro desse teste que resolvi publicar aqui:

Jealousy

You envy others, but you are also confident about yourself. But sometimes you wish you could be confident about yourself without the masks. You clean before people come over, even though you are typically a mess. You dress up or wear revealing clothes, show off your tan, tattoos, and body, because you feel like it will get attention and make you feel worth something. Sexiness is something you value, but you really want to be admired for your heart. You want someone to see through the masks and love you for you, but you sometimes don't know who that person is and you fear opening up to someone because you don't want to be hurt. You wish you could be like someone else, trade places just for a day, to see what it's like to be perfect. You like lists and getting things done, but you rarely finish them. You want to be loved, so badly, for who you are and you're just waiting for the right person to show you that it's okay to rest in who you were made to be, and not who you are always trying to be.
Want to take this quiz?

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Exigências egoístas

O ser humano, egoísta que é (e eu já admiti, neste mesmo espaço, que também o sou - antes que alguém atire a primeira pedra), acredita piamente que "tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas". Claro, porque aí ele automaticamente condena todas as pessoas que lhe chutaram de suas vidas. Que lhe causam rancor. Oh!
Antoine de Saint Exupéry, porém - coitado -, é esquecido quando o mesmo ser humano, ainda obviamente egoísta, jura que seu companheiro deve deixar seus interesses de lado para lhe dar atenção. Ou quando, do outro lado, jura que deve priorizar suas próprias ambições a despeito do tempo junto ao outro, ou em função do outro.
Afinal, porque é que as pessoas exigem tanto???

sábado, 8 de agosto de 2009

saudade, morena

bem, como vai você? levo assim, calado
de lado do que sonhei um dia
como se a alegria recolhesse a mão
pra não me alcançar

poderia até pensar que foi tudo sonho
ponho meu sapato novo e vou passear
sozinho, como der, eu vou até a beira
besteira qualquer nem choro mais
só levo a saudade morena
e é tudo que vale a pena

[sapato novo - los hermanos]

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Memória

Amar o perdido
deixa confundido
este coração.

Nada pode o olvido
contra o sem sentido
apelo do Não.

As coisas tangíveis
tornam-se insensíveis
à palma da mão

Mas as coisas findas
muito mais que lindas,
essas ficarão

Carlos Drummond de Andrade


Sábio Drummond...

Estatísticas da vida real

É, ou não é, ou não é, ou não é?
É!!!




segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Aqui não há fatos

Eu lá vou me meter a escrever de fatos... Eu não! Eu vou escrever de emoções.
É muito mais fácil, e mais seguro.
Fatos, informações, análises, são demasiadamente passíveis de críticas. Deixo isso para o meu trabalho. Ou quem sabe um outro espaço, voltado apenas para essa sorte de escritos.
Aqui eu quero é espairecer... soltar os monstros da minha alma... deixá-los livres por alguns momentos, para que voltem mais calmos para casa.
Aqui eu quero é gritar... escrever sem medo o que me angustia e não me importar com o que pensarão os outros... Afinal de contas, aqui eu posso usar minhas amigas metáforas... dizer tudo o que eu quero, e sair sem explicar nada. E ainda correr o risco de algum leitor se identificar com toda a minha confusão.
Que maravilha... como é bom o egoísmo, não é? Aqui eu quero sentar toda vez que não tiver com quem conversar... por que cargas d´água eu escreveria sobre política, economia, religião... aqui? Num espaço tão egoísta?
Feche a porta, diz o título, ali em cima. Feche a porta, mas só depois de entrar. Aqui tem pouca gente, e tudo é silêncio. Feche a porta, se quiser, e escute essas lamentações. Ninguém quer que a gente lá fora absorva tudo isso. Feche a porta, pois. As coisas do coração devem ser compartilhadas do lado de dentro; elas não dizem respeito ao mundo exterior: o tal mundo "real", o tal furioso.
Eu lá vou me meter a falar de assuntos passíveis de correção... Eu não! Eu falo de sentimentos, porque sentimento dá direito. Não há convenções sobre o que se deve ou não sentir, ou pelo menos não houve papéis assinados... provas contra mim.
Não... aqui eu vou ser egoísta mesmo, me perdoem... vou optar pelo mais fácil. Aqui eu só quero é me sentir segura.

Crianças veem, crianças fazem.

sábado, 1 de agosto de 2009

A dream

A dream, into where one cannot simply go back. Sleep back and continue to dream. It just finishes when you less expect. A dream, certainly. Because if you look rationally at it, you will see: it could not actually be real. It just couldn´t. A dream. A perfect situation, a perfect parfum, the perfect touch, the perfect form, the per-fect smile. And eyes. And all the hardness only a dream can have. and must have. Cause dreams have all that mistery, that beauty, all that difficulty, essential to make them true dreams. Oh, sweet dream. You just needed to be ended, right? After all, we cannot sleep forever.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

write

write to read, to listen, write to feel. write on paper, on note, on book, write once more. write, write, write. just because. write to kill. write to love. write to show. write to wait for a person to call. write... and write... to remember. and write even more to forget. about those scraps.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Por las calles de Santiago


Por las calles de Santiago el inolvidable
O prazer do imprevisto
do não visto.
Em Neruda o belo,
minimamente certo.
E nos comuns a felicidade de não ter passado
do cheiro de tinta fresca.
A oportunidade de escrever pela primeira vez
branco de neve, de não esbarrar no borrado.
Pelos risos em Santiago a vitalidade
acordar e ver a Cordilheira
A oportunidade de enxergar
com os olhos da montanha.
Novidades à visão, ao tato, ao paladar
Ao coração.
Pelas ruas de Santiago o prazer dos locos amigos
dos amores poco vividos.
La alegría de lo que se vivió
De lo mucho que fue poco, y de lo poco
que fue tanto.